Economia Criativa diz respeito à inovação e criatividade como forma de geração de renda e produção de valores econômicos. Já o termo Indústria Criativa diz das indústrias produtoras de bens intelectuais e culturais.
O Mapeamento Criativo da Indústria feito pelo Firjan em 2014, incluiu Tecnologia, Mídia, Consumo e Cultura como grandes áreas criativas. No mapeamento foi analisado o comportamento da área e identificado o comportamento das regiões, e dos estados brasileiros quanto ao desenvolvimento dessa indústria, também envolveu a produção, o mercado formal de trabalho, os segmentos da indústria criativa, o ganho financeiro dos profissionais do segmento, e os estados onde a indústria alcança destaque.
Para comprovar algumas citamos as informações extraídas da abradi.com.br. No fluxograma da cadeia da Indústria Criativa no Brasil a Cultura nos últimos dez anos revelou um crescimento em torno de:
22,7% nas Expressões Culturais envolvendo artesanato, folclore, gastronomia.
60,9% no Patrimônio & Artes envolvendo serviços culturais, museologia, produção cultural, patrimônio histórico.
60,4% Música envolvendo gravação, edição e mixagem de som, criação e interpretação musical.
54,9% Artes Cênicas envolvendo atuação, produção e direção de espetáculos teatrais e de dança.
Em Mato Grosso do Sul o aumento de empregos na área da Cultura foi de 45,5%, deixando o estado em 12º lugar quanto a participação dos Profissionais de Cultura na Indústria Criativa.
Sabendo que a Cultura necessita do apoio do setor público para o seu crescimento, vemos uma falha na cidade de Dourados, cuja política pública ainda não valoriza a economia criativa. E para alertar nossos representantes desse grave deslize orçamentário no investimento cultural foi que o Fórum de Permanente de Cultura de Dourados, solicitou a palavra no dia 04/12/2017 na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Dourados, reivindicando 1% para a Cultura e mais verba para o FIP/Dourados
