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Na quinta feira dia 23/11 fomos surpreendidos com a notícia de que os os Promotores de Justiça Ricardo Rotunno e Eteocles Brito Mendonça Dias Junior ingressaram com ação civil pública declaratória de nulidade, com pedido de tutela de urgência, para a suspensão do convênio e do contrato 195/2017 firmado entre Município de Dourados, ao Estado de MS e à Sanesul. Muito embora na Constituição Federal no artigo 216 parágrafo 6º cabe ao Estado e Distrito Federal investir no fomento à Cultura para o financiamento de programas e projetos culturais, e na Lei Orgânica do Município de Dourados, quando se diz da Cultura no capítulo VIII o art 145 fala –se sobre “criar e implantar espaços destinados a espetáculos culturais” na cidade de Dourados. A questão da Cultura ainda é pouco entendida pelos nossos políticos. Evidentemente que tanto a Constituição Federal quanto a lei orgânica trazem como prioridade o amparo à população no que diz respeito à saúde e educação. Mas o que é a Cultura nos dias conturbados como os que estamos vivendo se não um braço que enlaça a saúde e a educação? Como negar que Saúde, Educação e Cultura são os pontos vitais de equilíbrio e harmonia para a vida humana? Essas questões tão presentes nos últimos dias no município de Dourados em vista a suspensão da Festa Dourados Brilha nos faz pensar que nossos políticos não consideram saudáveis os encontros e confraternizações entre as pessoas de diferentes culturas que constituem a população douradense. Por que retirar do povo a festa de final de ano abrilhantada pelos artistas e pelos filhos da população douradense que se enfeitam em laços, cores e brilhos? Já não basta arrancar dos professores o salário digno? Já não basta arrancar os usuários dos serviços de saúde pública o direito ao bom atendimento? Por que arrancar o direito à confraternização laica que há anos chamamos de Dourados Brilha? Falta dinheiro? Por que motivo a festa do povo deve carregar culpa das corrupções políticas? Se falta dinheiro não é porque não pagamos os nossos tributos. É vergonhoso deixar dívidas de saúde, educação e cultura para a população pagar e ainda inculpar os usuários com alegações de que somos nós os cidadãos os responsáveis pela corrupção que impera no estado brasileiro e que está sendo sustentada pelos nossos políticos.



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